quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pratica do RENATO / ANDERSON 21/06/11



Alongamento pessoal aquecimento seguido de relaxamento em circulo
Andar pelo espaço de forma natural, apressar o passo em diferente níveis, ate chegar ao correr, parar bruscamente, sentir o cansaço, a respiração curta sufocar o plexo solar com os olhos fechados e com essa sensação novamente andar, lento, a medida que caminham reativar a memória sobre o passado algo que possa ser visto como momento de angustia, sensação de algo que esta por vir, significado de angustia falado pelo Renato enquanto todos andavam.
Angustia pessoal, a partir dessa sensação de angustia construir uma partitura física, algo que possa ser lido, corpo responde ao sentimento.
Os atores começaram e exteriorizar partituras construídas a partir do comando do Renato, radicalizar o gesto com mais expressividade da angustia, gesto que mais representa a angustia, guardar o recorte e a imagem, voltar a posição mais natural, sentir o corpo novamente relaxado e guardar na memória do recorte
Renato distribui papeis escritos pelos próprios atores antes de começar a pratica relacionado ao experimento, 5 minutos pra decorar o texto que cada um recebeu, devolveram os papeis… espaço andando rápido, mais rápido, mais... Parar relaxar os olhos sentir a energia plexo solar. Respiração curta, retomar o caminho se preocupando mais com o desenho físico em relação a angustia, retomar o caminho que seguiram ate chegar ao recorte final, qual o trajeto do corpo... Recordar
Trabalhar o corpo que leram trabalhando a voz ritmo volume e adequar o texto ao corpo e não o contrario, se o texto não vier construir um texto...
Alguns textos
“Eu não posso baixar a guarda e deixar que me destrua”
“tem muito negro com alma de gente”
O grupo ouvinte desceu ao pátio e embrulhou o BRISA com gases e esperou
O grupo de atores desceu, cada um com o seu objeto do experimento que Renato trouxe, utilizando a voz de diferentes maneiras com o texto do outro em procissão
ANDERSON - travesseiro
LUCIANA - peruca roxa
LEO MUSSI  - rosa vermelha
NALOANA - corda
RAFAELA - serrote
LEO FRANÇA - livro de Artaud pág.
ANTONIA - pote de jujuba
FELIPE - pote com pedaço de frango - placenta
Chegaram e interagiram com o ser imóvel gaseificado compondo o ser imóvel.
ADALBERTO -  sentado começa como comissão julgadora a pedir para o ser interpretar
ATUAÇÃO/HUMOR/ANTUNES FILHO/ZÉ CELSO/GABRIEL VILELA é o sagrado. Musical/CHAPIRA/ GEORGETTE FADEL “ponto cantar um ponto” /menos respiração/ AQUELE “é não da pra fazer né!”
BATE PAPO
Condução duvida de o que é plexo solar
Plexo solar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
plexo solar, também conhecido como plexo celíaco, é um agrupamento autônomo de células nervosas no corpo humano localizado atrás do estômago e embaixo do diafragma perto do tronco celíaco na cavidade abdominal. O plexo solar consiste em duas glândulas, chamadas glândulas celíacas, e uma rede de nervos ligando-as.
O plexo solar também é considerado pelo Hinduísmo como um ponto de energia chamado Manipura[1][2] Chakra.

Angustia no fazer repetitivo do diretor em relação a aquecimentos, critica a direção;
Junção do exercício da Naloana e Adalberto ganha uma chave critica?
O recorte em angustia de que?
De que angustia estamos falamos? Experimento? Diretores? Angustia pessoal?
LÉO MUSSI: “Plexo solar bloqueado... centro do corpo... experimentação física que traz uma sensação... no inicio ironia... meio jogado... zoando... questões mais físicas das instruções... elementos A B C... depois juntou tudo.”
Morte da linguagem teatral.
Ambigüidade de levar as sério ou não!!!
Trânsito entre o bom exercício e o mal levava a pensar...
Contradição entre o serio e o cômico
Texto é irônica, diz querendo dizer outra coisa, é estranha porque diz seriamente querendo dizer outra coisa...
Critica a escola o que é ser um diretor e o exercício leva a que? O que os atores querem? Andar pra nada?
A construção que nós fizemos com o que ele apresentou independente do que o Renato quis ou não...
Certa ironia impiedosa sobre a escola sobre o experimento sobre nós mesmos!!!
“Lembrou Grotowski a sua angustia a de todos” Antonia
Elementos de cada um levavam pra outro lugar, como texto, como dramaturgia...
RENATO
Criar um estranhamento
Ironia apenas no momento La embaixo.
Não havia ironia antes!!!
Trabalhar fisicamente, só partitura física! Formal.
Renato trouxe os objetos de cada um!!! Dos experimentos!!!
Procissão ritual ao morto.
“Angustia de maneira irônica” antes os atores se angustiavam...
Criou um ritual de reverencia ao morto.
“Morte do teatro”
Com o texto de Artaud...
Ivan: “Documentário do Coutinho Moscou. Montagem da peça as três irmãs... exercícios dados são levados a serio, so que da maneira que o Coutinho edita há uma idéia de inutilidade absoluta. Ensaio totalmente mecânico clichê. Ausência total de sentido nós temos a leitura que nos interessa... qual o sentido de ser ator, ter memórias, processo, aquecimento...”
Ironia ligada a angustia, teatro ocidental... Um passo de concretização maior com a IRONIA e ANGUSTIA que não é um tema genérico e sim ao fazer teatral!
Ceninha do MORTO – alegoricamente um morto ligado as linguagens teatrais.
A gente sempre comendo o próprio rabo, Naloana e Luciana... Angustia diferentes!!!  Pratica de aulas, com outras pessoas, antes... Questão da leitura do Adalberto, qual o interesse universal da morte ao teatro, criticas as vanguardas... Antunes não é “universalizante”, diretor do experimento... Como fazer isso!!!
Equilíbrio instável...
Podemos ir além.






2ª PARTE



Pratica do Anderson – ônibus


A prática começou nos dias anteriores onde o mesmo nos reuniu para saber se poderíamos pagar uma passagem de ônibus, pois a performance seria realizada dentro do mesmo.
No dia da performance antes de sairmos às ruas ele distribuiu algumas funções para alguns atores secretamente.
Para os outros teríamos que sentarmos ao lado de alguém e perguntarmos sobre o percurso, tínhamos que conversar.
O nosso percurso era pegar um ônibus na Av. Celso Garcia e desembarcarmos no terminal Princesa Isabel.
Ao entrarmos no ônibus já sentimos certa estranheza, pois estávamos na rua, em movimento, querendo sentar ao lado de algumas pessoas e conversar como nos pediu Anderson, algumas pessoas deram abertura outras nem tanto.
No ponto seguinte entrou uma performer/atriz vestida de noiva, maquiada, com um mega-fone na mão e uma atadura no braço, ela entrou e sentou-se ao lado de alguém da sala, imediatamente as pessoas olharam, porém, segundos depois isso se tornou muito comum, ao mesmo tempo tivemos a dúvida que nos seguiu durante todo o percurso, quem era ator no ônibus e quem não era. Três pontos depois, entrou outra performer/atriz falando alto ao telefone, conversava sobre coisas do cotidiano, a noiva não abriu a boca, as pessoas olharam, mas, segundos depois se tornava comum, ao meu lado tinha uma senhora, super comunicativa e inteligente, perguntei sobre o percurso e a mesma me explicava cada segundo o que estávamos vendo, como se fosse uma guia turística, contou-me sobre os moradores de rua, como funcionava um albergue, festas juninas, lugares baratos para se comprar, a importância da arquitetura de São Paulo, imediatamente eu pensei que a mesma fosse uma performer/atriz que tinha pesquisado no google no dia anterior por que o diretor pediu, duvida que levei ate o final da nossa viagem, de repente ela se despediu, saiu e sumiu.
Quando estávamos chegando ao destino, Adalberto colou uma peruca roxa, Léo começou a cantar e Vanessa começou a distribuir papeizinhos com dizeres sobre o contexto da viagem, nos pontos anteriores ao desembarque da geral, a noiva e a menina do celular desceram.
Descemos e no terminal terminou a performance, rs.
Ouvimos comentários de passageiros e da cobradora, parabenizando pelo ato artístico.
No reunimos na praça ao lado, foi quando fomos surpreendidos por um morador de rua, que ajoelhado nos pedia dinheiro, como num ritual, meio teatral, ficamos sem saber se era personagem ou não, enfim, fomos conversar durante a conversa as performers atrizes chegaram e a senhora que estava ao meu lado não, era uma passageira… ou não.
Terminamos o bate papo conversando sobre angustia, o processo e o que nos chamou mais atenção, ficamos com a indagação de o que o teatro tem de seu potencial, mas, as vezes não usamos, o mais interessante era o que acontecia de verdade e não o que de cena foi proposto, que nossas duvidas em buscar um conceito iria persistir e que a nossa angustia não foi resolvida.

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